missao do brasil como coração do mundo missao do brasil como coração do mundo

Missão do Brasil como Coração do Mundo e Pátria do Evangelho

Este artigo explora a missão do Brasil como “Pátria do Evangelho”, desde a chegada da família real até a construção de um futuro de caridade e união, irradiando luz espiritual para o mundo.

O Brasil, Coração do Mundo e Pátria do Evangelho, tem missão espiritual, liderada por Ismael. A história envolve luta contra a escravidão, a chegada da família real e o surgimento do Espiritismo

O Brasil, terra de promessas e esperanças, é muito mais do que um vasto território de riquezas naturais; é, em sua essência, o Coração do Mundo, um centro vital de irradiação espiritual com uma missão ímpar: ser a Pátria do Evangelho. Esta designação, revelada através de comunicações mediúnicas e tradições espirituais, transcende a mera conotação religiosa, representando um propósito divino, delineado para que a nação brasileira se elevasse como um farol de fé e esperança para toda a humanidade.

Desde os tempos da exploração e colonização, o Brasil sempre despertou fascínio. Humboldt, extasiado com a vastidão da Amazônia, a chamou de “celeiro do mundo”. No entanto, o verdadeiro tesouro do Brasil reside em seu potencial espiritual. A missão do Brasil não se limita a suprir as necessidades materiais do planeta, mas também a oferecer uma crença consoladora e racional, tornando-se o maior celeiro de “claridades espirituais” do orbe.

Origens da Missão do Brasil e o Papel de Portugal

Origens da Missão do Brasil e o Papel de Portugal
Origens da Missão do Brasil e o Papel de Portugal

A preparação para a missão do Brasil remonta a tempos distantes, com a atuação de figuras como o Infante D. Henrique em Portugal. Desde a expedição de Ceuta, o Infante manifestava a certeza da existência de terras maravilhosas, guiado por suas visões espirituais.

Segundo o livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, o Infante, no plano espiritual, convocou falanges de trabalhadores devotados à causa do Evangelho para influenciar os acontecimentos no mundo terreno, visando a descoberta do continente americano.

D. João II, de Portugal, também foi influenciado por esse movimento espiritual, organizando diversas expedições que levaram à descoberta da costa de Angola e outras regiões. A conexão entre Portugal e o Brasil é, portanto, parte intrínseca do plano espiritual para o desenvolvimento da Pátria do Evangelho.

A Chegada ao Brasil e os Primeiros Passos

A chegada da frota de Cabral em 1500 marcou o início da história do Brasil no cenário mundial, apesar de muitos exilados e aventureiros já terem sido deixados no litoral como batedores. Gonçalo Coelho, ao chegar ao litoral baiano, organizou a Feitoria de Santa Cruz, o primeiro núcleo da civilização ocidental no Brasil. O nome do país foi então Terra de Santa Cruz. Mais tarde, devido ao comércio do pau-brasil, o nome do país passou a ser apenas Brasil. Curiosamente, segundo o livro psicografado pelo médium Chico Xavier, a mudança foi sancionada por Ismael para proteger o país da Inquisição.

Nos primeiros anos, a atuação de figuras como José de Anchieta, que chegou ao Brasil em 1553, se destacou como exemplo de dedicação e humildade. Anchieta, um padre jesuíta, é descrito como um grande realizador, que se dedicou a evangelizar os índios e a construir as bases da sociedade brasileira. Anchieta é descrito como tendo voltado diversas vezes para a Pátria do Evangelho, e ainda recentemente como a figura de Oswaldo Cruz.

Ismael: O Zelador da Pátria do Evangelho

Ismael: O Zelador da Pátria do Evangelho
Ismael: O Zelador da Pátria do Evangelho

Nessa jornada, a figura de Ismael surge como o emissário de Jesus, incumbido de zelar pelos patrimônios imortais do Brasil.

Ismael, segundo o livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, é o responsável por guiar a construção da Pátria do Evangelho, reunindo falanges do infinito para colaborar com esse propósito.

Ele é apresentado como o grande líder espiritual do Brasil, trabalhando nos bastidores da história para inspirar líderes, suavizar conflitos e preparar o caminho para a concretização da missão do país.

A Escravidão e a Luta pela Libertação

A Escravidão e a Luta pela Libertação
A Escravidão e a Luta pela Libertação

Apesar da missão espiritual do Brasil, a história do país foi marcada pela crueldade da escravidão.

Segundo o livro, a escravidão foi um desvio do plano divino, mas mesmo nesse contexto, a misericórdia de Deus operou para atenuar o sofrimento dos escravos. Movimentos de libertação e figuras como Castro Alves, Luiz Gama e José do Patrocínio, impulsionados pelo plano espiritual, lutaram incansavelmente pela abolição da escravidão.

A Princesa Isabel também desempenhou um papel fundamental nesse processo, sancionando a Lei do Ventre Livre em 28 de setembro de 1871 e a Lei Áurea em 13 de maio de 1888.

O Ciclo do Ouro e os Movimentos Nativistas

No século XVIII, a descoberta de ouro em Minas Gerais atraiu muitos aventureiros, mas também gerou conflitos e desordem. Os movimentos nativistas, como a Revolução de Beckman no Maranhão (1684), prenunciaram os ideais de liberdade que mais tarde iriam inspirar a independência do Brasil. Segundo o livro, esses movimentos foram influenciados por Ismael e suas falanges para preparar o caminho para a liberdade do Brasil.

A Chegada da Família Real e a Independência da Pátria do Evangelho

A chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808, fugindo das invasões napoleônicas, marcou um ponto de virada na história da “Pátria do Evangelho”. A transferência da corte para o Rio de Janeiro não só transformou a cidade, mas também acelerou o processo de emancipação política do Brasil.

  • A Fuga da Corte e o Plano Maior: A vinda da família real, liderada por D. João VI, foi mais do que uma fuga; foi parte de um plano espiritual para o Brasil. Enquanto Henrique de Sagres e suas falanges atuavam em Portugal, Ismael e suas equipes voltavam a atenção para o Brasil, inspirando D. João VI a tomar decisões favoráveis.
  • Desenvolvimento da Colônia: Com a corte, vieram a abertura dos portos e o desenvolvimento das indústrias, elevando o Brasil à categoria de reino. O Rio de Janeiro tornou-se o centro de decisões, um passo crucial para a autonomia.
  • Influência do Mundo Invisível: Segundo as fontes, a independência não foi apenas um evento político, mas uma manifestação no mundo físico de algo já consolidado no plano espiritual. A ação de emissários invisíveis influenciou D. Pedro I em momentos decisivos, como o “Fico” e o grito de “Independência ou Morte!”. Tiradentes, um mártir, tornou-se um gênio inspirador para os brasileiros.
  • O 7 de Setembro e a Consolidação da Emancipação: O 7 de setembro de 1822, foi o ápice desse processo. D. Pedro I, influenciado por José Bonifácio, declarou a independência do Brasil, um evento que já havia sido definido no plano espiritual.
  • Lideranças e a Ação de Ismael: José Bonifácio, Gonçalves Ledo e Frei Sampaio, entre outros, desempenharam papéis importantes na consolidação da independência. As falanges de Ismael também atuaram para preservar a unidade territorial do Brasil, considerado o coração geográfico do mundo.
  • Um Passo Rumo à Missão: A chegada da família real e a subsequente independência são, assim, eventos com significados que transcendem a política, marcando o Brasil no cumprimento de seu destino como “Pátria do Evangelho”, alinhado com os planos do mundo espiritual.

O Império e a Preparação para o Consolador

O período do Império, com Dom Pedro II, foi marcado por avanços na cultura e na educação, mas também por conflitos e tensões. Segundo o livro, Dom Pedro II foi um instrumento da providência divina para consolidar a nação brasileira, ainda que com suas falhas e limitações.

No século XIX, o mundo se preparava para o advento do Consolador, conforme ensinamentos do Evangelho. O Espiritismo, codificado por Allan Kardec, surgiu como uma nova luz para a humanidade, oferecendo um método de observação para todos os estudiosos do tempo.

No Brasil, o Espiritismo encontrou um terreno fértil, com a atuação de figuras como Bezerra de Menezes. Segundo o livro, o século XIX seria marcado por grandes mudanças, preparando a humanidade para o século XX.

O Espiritismo no Brasil e o Legado de Bezerra de Menezes

O Espiritismo, segundo o livro, seria o Cristianismo revivido em sua pureza original. A Federação Espírita Brasileira (FEB), fundada em 1884, desempenhou um papel fundamental na organização e unificação do movimento espírita no país.

Bezerra de Menezes, que também atuou como médico e político, é descrito como um emissário de Ismael, que trouxe a harmonia e a unificação para o movimento espírita brasileiro. Sua atuação foi essencial para a consolidação do Espiritismo como um farol de esperança e consolo no Brasil.

A Proclamação da República e a Maioridade do Brasil

A proclamação da República em 15 de novembro de 1889, segundo o livro, marcou a maioridade coletiva do Brasil, um momento em que a nação assumiu a responsabilidade por seu próprio destino. A partir desse momento, o plano espiritual direcionou suas energias para a consolidação da obra de Ismael e para a educação espiritual do povo brasileiro.

O livro revela que todos os grandes acontecimentos do Brasil foram influenciados pelo mundo espiritual, de forma a evitar derramamento de sangue e a promover o progresso da nação.

O Chamado à Unificação e à Transformação

O Brasil, como Coração do Mundo e Pátria do Evangelho, é chamado a despertar para sua grandiosa missão. O país deve ser um exemplo de fraternidade, justiça e paz para o mundo. A unificação das diferentes correntes religiosas e a prática da caridade são apresentadas como caminhos para a concretização da missão do Brasil. Segundo o livro, o Brasil tem o papel de irradiar a luz do Evangelho para todo o planeta, guiando a humanidade em direção a um futuro de paz e harmonia.

O Futuro da Pátria do Evangelho

O futuro do Brasil como “Pátria do Evangelho” representa uma trajetória marcada por desafios e oportunidades. Desde já, a missão espiritual do país exige comprometimento coletivo e constante dedicação. Assim, o Brasil pode irradiar luz e esperança para o mundo, assumindo um papel de liderança espiritual. Para alcançar esse objetivo, é imprescindível que a nação supere barreiras materiais e se posicione como referência em fé racional e claridade espiritual.

Primeiramente, o Brasil precisa consolidar-se como um centro de educação espiritual. Nesse contexto, os valores do Evangelho devem se manifestar por meio de ações práticas, como a caridade, a fraternidade e o amor ao próximo. Em outras palavras, a vivência da fé deve transformar vidas, promovendo um ambiente de união e respeito mútuo. Para tanto, a caridade deve ocupar um lugar de destaque. Afinal, ela ultrapassa as fronteiras do conhecimento humano, sendo fundamental para a elevação moral e espiritual da sociedade.

Além disso, alcançar esse ideal requer a superação de divisões e particularismos. Nesse sentido, é crucial deixar de lado personalismos e vaidades, elementos que frequentemente dificultam o progresso. Com isso, será possível criar uma base sólida para o trabalho de Ismael, que conduz a nação em sua missão espiritual. Em seguida, a união nacional se tornará um exemplo para outras nações.

Ademais, o Brasil precisa transformar-se em um farol de esperança e amor. Para isso, a educação, tanto material quanto espiritual, desempenha um papel central. Com a disseminação do conhecimento e a prática do Espiritismo — entendido como um Cristianismo revivido —, a sociedade pode alcançar a transformação moral e espiritual. Dessa forma, o país cumprirá sua missão de inspirar outras nações.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *