Já parou para contemplar o céu noturno, observando as estrelas e perguntando-se sobre a origem de tudo isso? O que está além do que nossos olhos podem ver, o que compõe a vastidão do espaço e, mais profundamente, como tudo começou? Estas são indagações que atravessam a mente humana há séculos, conduzindo a um dos questionamentos mais instigantes.
37. O Universo foi criado, ou existe de toda a eternidade, como Deus?
“É fora de dúvida que O Universo não pode ter feito a si mesmo. Se existisse, como Deus, de toda a eternidade, não seria obra de Deus.”
o livro dos espíritos – allan kardec
O Universo e Sua Criação
Nessa jornada para desvendar os segredos da origem do Universo, mergulhamos fundo na busca por compreender sua criação e propósito. A beleza e complexidade do Universo fascinam estudiosos e curiosos, levando-nos a ponderar sobre como tudo começou. O tema encontra reflexões únicas em obras marcantes como “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, onde Allan Kardec ilumina a moral cristã com o brilho da razão, “O Céu e o Inferno”, explorando a justiça divina sob a ótica espírita, e “A Gênese”, que nos convida a refletir sobre a criação do mundo e os enigmas da vida. Até mesmo a Bíblia, com suas narrativas simbólicas em Gênesis, nos convida a imaginar os primeiros passos da criação.
“No princípio, Deus criou os céus e a terra.”
Gênesis 1:1
Esta citação da Bíblia ecoa a ideia da criação divina do Universo, ressoando com a ideia de que o Universo não é eterno em sua essência, mas sim uma criação.
Essa concepção alinha-se com a resposta à “Questão 37”, sugerindo que, se o Universo tivesse se feito a si mesmo ou existisse de toda a eternidade como uma entidade autossuficiente, não precisaria de um criador. Mas, ao aceitarmos que o Universo foi criado, reconhecemos implicitamente a existência de um criador supremo, uma inteligência superior responsável pela sua origem.
Deus e a Eternidade do Universo
Diferentemente do Universo, Deus é apresentado nas obras espiritas e religiosas como a única entidade realmente eterna, sem começo nem fim, uma força que transcende a própria existência. Em “A Gênese”, encontramos reflexões profundas sobre a criação do Universo e sua relação intrínseca com o divino, apontando para uma inteligência ordenadora que governa as leis universais.
“Deus é eterno. Se Ele teve um começo, ele procede de alguém. Se procede de alguém, esse alguém é Deus.”
A Gênese – allan kardec
Este trecho nos leva a ponderar sobre a singularidade de Deus, em contraste com a origem do Universo. A eternidade de Deus, ao se considerar o contexto da criação, destaca Sua existência como a causa primária de tudo que existe. Com isso, a compreensão sobre a origem do Universo reflete não apenas sobre sua aspecto temporal, mas também sobre a interação intrínseca e dependência do criado para com o Criador.
Conclusão: Reflexões e Aplicações na Vida Cotidiana
Refletir sobre a origem do Universo e o papel de Deus em sua criação vai além de um exercício filosófico; trata-se de buscar entendimento e propósito para a nossa existência. Os ensinamentos de Jesus, por exemplo, podem oferecer luz sobre como viver de maneira mais harmoniosa e com significado, reconhecendo a presença de uma ordem maior que nos guia.
Assim, ao contemplarmos a vastidão do céu estrelado ou nos depararmos com as maravilhas da Criação, somos convidados a refletir sobre o nosso papel no Universo vasto e maravilhoso que nos acolhe. Questões como a “Questão 37” propõem uma ponte entre o conhecimento espiritual e o cotidiano, incentivando-nos a aplicar em nossa vida diária as lições de amor, caridade e compreensão que derivam do reconhecimento de um criador.